Eles são os suspeitos de terem pendurado um boneco negro enforcado com a camisa do Real Madrid com o nome de Vinícius Jr. em uma ponte na frente do centro de treinamento do clube, em janeiro na capital espanhola.
Os quatro agora responderão em liberdade pelos crimes de ódio e contra a integridade moral do jogador.
Nesta quinta, o juiz autorizou a soltura dos quatro com a condição de que eles fiquem proibidos de se aproximar e de se comunicar com Vinicius Jr. enquanto aguardam a conclusão do caso. A Justiça ainda avalia se levará os suspeitos a julgamento.
Os outros três homens detidos na terça-feira pela polícia espanhola também já foram soltos. Eles são torcedores que estavam no Mestalla, o estádio do Valencia, no domingo (21), e estão entre os que chamaram o brasileiro de “macaco”, segundo as investigações.
A polícia, com a ajuda da direção do Valencia, ainda busca outros torcedores que também xingaram Vini Jr.
Ao lado dela havia uma grande faixa vermelha e branca — as cores do Atlético — com os dizeres “Madri odeia o Real”.
Em janeiro, na noite anterior a um jogo entre o Real Madrid, time de Vinicius Jr., e o Atlético de Madrido o boneco com a camisa do brasileiro apareceu pendurado em uma ponte. Em cima dele, foi pendurada uma faixa com a inscrição: “Madri odeia o Real”.
De acordo com a polícia, os autores são membros de “um grupo radical de torcedores” do Atlético de Madri, que “já haviam sido sinalizados durante os jogos como de “alto risco”.
O tribunal disse que os quatro suspeitos também estão proibidos de se aproximar dos campos de treinamento do Real Madrid. Eles não poderão chegar a menos de 1.000 metros dos estádios Santiago Bernabeu, do Real Madrid, e Civitas Metropolitano, do Atlético de Madrid, nem de qualquer estádio da LaLiga durante as partidas de futebol.