Os jogadores de futebol denunciados pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima 2 devem ser suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima semana. A suspensão, que pode durar no máximo 30 dias, está sendo estudada pelo procurador-geral do tribunal, Ronaldo Piacente, e os pedidos serão entregues ao presidente do órgão.
Outros quatro atletas confessaram ter aceitado ofertas de manipulação, mas fizeram acordos com o Ministério Público para se tornarem testemunhas. São eles: Kevin Lomonaco (RB Bragantino), Moraes (Atlético-GO), Nikolas Farias (sem clube) e Jarro Pedroso (Inter-SM).
O nome de outros jogadores também surgiu durante a investigação, e alguns deles foram afastados por seu clube. O STJD também estuda punir os atletas que recusaram ofertas de apostadores, mas não informaram a Justiça das propostas.
Registros dos celulares apreendidos na denúncia da máfia das apostas revelam acordos informais entre jogadores e os criminosos que comandam os esquemas de apostas no futebol brasileiro.
Em documento disponibilizado pelo próprio Ministério Público de Goiás e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), atletas como o zagueiro Bauermann, do Santos, Moraes, do Juventude (na época), e Nathan, atacante do Fluminense (na época), são expostos por conversas e até chamadas de vídeos com os apostadores.