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Caseiro confessa ter matado e ocultado cádaver de agricultor na Transacreana

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Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) agiram rápido e em menos de 48 horas depois que o cadáver do agricultor Francisco Nascimento da Silva, o “Chico Terrível” (57) foi encontrado numa cova à margem de um açude, no km 41 da Rodovia Transacreana, chegaram ao principal envolvido no crime.


Antônio Daniel de Oliveira, de 23 anos, foi localizado nessa terça-feira, 23, e prestou um longo depoimento ao delegado responsável pelo caso, quando friamente confessou a autoria do delito, que segundo ele, teve como causa principal uma discussão, devido ao excesso de bebida alcóolica. Como não foi preso em flagrante e não tinha nenhum mandado de prisão em seu desfavor, foi colocado em liberdade para aguardar o pronunciamento da justiça.


“Chico Terrível” morava sozinho numa área de terra de propriedade do pai, no km 45. Era um homem muito trabalhador e querido pela comunidade. No dia 28 de março ele desapareceu. Saiu de casa e não mais retornou, passando a ser motivos de preocupações por parte de vizinhos.


Somente pouco mais de uma semana depois, é que o fato chegou ao conhecimento da família, que passou a procurá-lo em todos locais possíveis. A pista era sempre a mesma, “Chico Terrível” tinha sido visto bebendo em companhia de um casal que morava numa chácara do km 41, que estranhamente havia sumido da região, exatamente no período do desaparecimento.


Em depoimento ao delegado Alcino Júnior, o caseiro Antônio Daniel de Oliveira assumiu a autoria do delito e disse que matou “Chico Terrível” a terçadadas. “Estávamos ingerindo bebida alcóolica juntos, quando começamos a discussão, que evoluiu para uma luta corporal, e o matei com um terçado. Depois, como não existiam testemunhas, a exceção da minha mulher, sepultei o cadáver pensando que ninguém iria descobrir o crime”, disse o acusado.
Antônio Daniel acompanhou os investigadores da especializada até a chácara onde ocorreu o assassinado, quando mostrou aos policiais o local onde havia deixado o terçado usado para matar o trabalhador.


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