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Da Amazônia aos morros cariocas: por que chefes do tráfico migram do PA ao RJ

Uma megaoperação no Complexo do Salgueiro expôs forte presença de paraenses nos morros do Rio de Janeiro e que estão ligados ao tráfico de drogas. Foram 13 mortos, nove eram naturais do Pará, da quadrilha do paraense Leonardo Costa Araújo, o Léo 41, um dos criminosos mais procurados do país – também morto na operação. A Polícia do RJ estima que 150 paraenses estão escondidos nas favelas cariocas.


Esta é a primeira de uma série de três reportagens sobre o crime organizado, suas redes interestaduais e rotas de tráfico, que partem da Amazônia Legal, mais especificamente do Pará, para o resto do país.


“O massacre deu origem a uma forte intervenção penitenciária que perdurou no Pará até meados 2021 e, praticamente, isolou lideranças que até então atuavam no estado ligadas ao CV, CCA, Primeiro Comando da Capital (PCC) e, ainda que reduzida, a Família do Norte (FDN). A partir daí, o Estado iniciou um maior enfrentamento às lideranças dessas facções, dentro e fora do cárcere”.


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