Empresa que ameaçou corte caso Lula fosse eleito terá de pagar indenização de R$ 1,5 mi

Nesta semana, o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) firmou um acordo de indenização com a empresa Stara Indústria de Implementos Agrícolas.


O acordo de danos morais, fixado em R$ 1,5 milhão, aconteceu em decorrência de uma ameaça da empresa, que afirmou que cortaria 30% de seu orçamento se o então candidato Lula (PT) vencesse as eleições de 2022.


O que aconteceu?


O MPT-RS selou o acordo com a Stara pela prática de assédio e coação eleitoral, uma vez que a empresa tentou direcionar os votos de seus funcionários em um concorrente do agora presidente Lula.


O acordo também prevê que a empresa deverá divulgar nas eleições de 2024 e 2026, em todas as suas unidades, um comunicado ressaltando o direito constitucional de seus funcionários de exercerem livremente sua cidadania.


O caso


Nas eleições do ano passado, a Stara divulgou um comunicado em que falava sobre a possibilidade de cortar 30% de seu orçamento se Lula derrotasse Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.


O proprietário da empresa é Gilson Lari Trennepohl, que afirma ser apoiador do ex-presidente Bolsonaro.
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilson fez doações que somam R$ 350 mil para a campanha de Jair Bolsonaro.


 


 


Fonte: ISTOÉ


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