Acre reduz 83% nos casos de malária nos últimos 5 anos, diz Secretaria de Saúde do Acre

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) informou esta semana, em que é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Malária, que de 2018 a 2022 o estado apresentou uma redução de 83% nas notificações da doença. “No Acre, 93% dos casos de malária ocorrem nos municípios do Vale do Juruá, principalmente Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. A malária pode ser evitada e tem cura; os esforços para seu controle têm mostrado extraordinário sucesso na última década, com grandes desafios à frente, mas com avanços importantes”, disse Júnior Mota Pinheiro, do Programa Estadual de Controle da Malária.


Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Região Norte concentra 99% dos casos da doença no país. O Acre está entre os estados que desenvolvem políticas públicas em saúde para a eliminação da patologia. A meta do Ministério da Saúde é erradicar a malária em todo o território brasileiro até 2035. Entretanto, a pasta reforça aos municípios que continuem fortalecendo as ações de vigilância e controle da malária, a fim de evitar o risco de surtos, aumento de casos e mortes em áreas onde a doença é endêmica.


A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. As condições demográficas, ambientais e sociais da Amazônia são favoráveis à manutenção do ciclo de transmissão.


Sintomas e tratamento

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo levar o paciente ao coma.


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