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Tuberculose mata 14 pessoas por dia no Brasil, número recorde em quase 20 anos

tuberculose mata 14 pessoas por dia no Brasil, número recorde em quase duas décadas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (24), Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A pasta alerta ainda para a queda na cobertura da vacina contra a doença.


Foram 5.072 mortes em 2021, ano com o dado mais recente disponível. Esse é o maior número em 19 anos. A última vez em que os óbitos por tuberculose ultrapassaram a casa dos 5 mil foi em 2002.


As mortes registradas em 2022 pela doença ainda não terminaram de ser contabilizadas, segundo a pasta.


A informação disponível referente a 2022 é em relação ao número de novos casos de tuberculose. Os diagnósticos ficaram dentro do padrão anual: foram mais de 78 mil, o que representa uma incidência de 36,3 casos para cada 100 mil habitantes. No período pré-pandemia, o registro de novos casos da doença ficou em 79 mil (2018 e 2019).


A tuberculose é a primeira causa de morte entre pessoas que vivem com HIV/Aids;


AmazonasRoraima e Rio de Janeiro são os estados com maior incidência da doença;


Homens de 20 a 64 anos têm o triplo de chance de adoecer por tuberculose do que mulheres na mesma faixa etária;


Em 2022, 2,7 mil casos foram registrados em menores de 15 anos; desses, 37% foram em bebês e crianças de 0 a 4 anos;


48% das famílias afetadas pela tuberculose têm gastos com a doença acima de 20% da renda.


Queda na vacinação

 


A cobertura da vacina contra a tuberculose, a BCG, está em queda no Brasil, assim como outros imunizantes do calendário infantil. Em 2018, ficou abaixo de 88%. Antes disso, estava acima de 95%.


A BCG é aplicada logo após o nascimento e protege contra formas graves da tuberculose. É destinada para crianças de 0 meses a 4 anos.


Além disso, o objetivo é eliminar a tuberculose e outras doenças, como a hanseníase, até 2030.


🛑 Quando uma doença é eliminada, a taxa de infecção chega a quase zero ou zero. Ainda requer vigilância, mas não é considerado mais um problema de saúde pública. É diferente da erradicação, que significa a ausência total da possibilidade de transmissão.


As metas foram apresentadas durante o lançamento da campanha nacional de combate à tuberculose, que aconteceu em Brasília (DF) nesta sexta.


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