O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) manifestou apoio irrestrito aos profissionais de enfermagem, em sessão nesta terça-feira, 14, na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac). Ele também saiu em defesa dos concursados dos cadastros de reserva da Polícia Civil, do Instituto Socioeducativo e do Instituto de Administração Penitenciária, que esperam ser contratados pelo Governo do Estado do Acre.
“Quero externar o meu apoio aos profissionais de Saúde, sobretudo, os da enfermagem – técnicos e enfermeiros –, que hoje enfrentam uma situação extremamente indigna na profissão que exercem. Receber apenas R$ 70 pelo plantão extra é injusto. E o meu apoio também vai para o pessoal do cadastro de reserva do governo. É preciso dizer que eles merecem uma resposta, que é preciso trabalhar com a verdade. São famílias que estão aguardando isso e não podemos ficar enrolando”, afirmou o deputado.
Eduardo Ribeiro ressaltou, no entanto, ser louvável o anúncio da deputada Michelle Melo (PDT), líder do governo na Aleac, de que as datas para chamar os concursados para assinar contrato já estão sendo organizadas.
“O cronograma anunciado pela nobre colega deputada é um norte, uma solução efetiva, verdadeira e coerente para resolver a situação de vocês, que esperam ser contratados”, pontuou.
Celeridade na assistência às vítimas de crimes sexuais
Nesta quarta-feira, 15, o deputado pessedista estará reunido com seus pares da Comissão da Criança, do Adolescente, do Idoso e de Combate à Pedofilia, da qual ele é o presidente, para apresentar os anseios dos técnicos, promotores e procuradores do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em defesa das crianças, adolescentes e idosos vítimas de crimes sexuais.
“O principal objetivo será trabalhar irmanado ao MPAC na criação de mecanismos que possam proteger e amparar as vítimas de abusos sexuais”, explica ele. Na segunda-feira, 13, Ribeiro se reuniu em audiência com promotores e procuradores, entre eles o procurador Francisco Maia, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Criança e do Adolescente do Parquet acreano.
“Ouvi dos integrantes do nosso querido MP que é preciso criar um centro integrado entre a Instituição, a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal para que os casos de crimes sexuais sejam atendidos adequadamente e eficientemente. Hoje, a vítima corre o risco de encontrar o seu agressor na porta da delegacia, algo inadmissível”.