A ex-presidente Dilma Rousseff se reuniu virtualmente, nos últimos dias, com ministros da Economia dos outros países membros dos Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul).
As conversas são uma espécie de “sabatina” pela qual Dilma tem de passar para assumir a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) instituição financeira dos Brics.
Atualmente, o banco é presidido pelo diplomata brasileiro Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
A expectativa é de que a ex-presidente conclua todas essas etapas prévias até o fim de março, quando deve acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em viagem oficial à China.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, a ida ao país asiático será a oportunidade de fazer as articulações finais para que Dilma tenha apoio total na condução à presidência do “Banco dos Brics”.
Dentro do governo, cresce também a movimentação para que o vice-presidente Geraldo Alckmin assuma um posto no conselho do banco. Alckmin já acumula, atualmente, a vice-presidência e o comando do ministério de Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços.