Daniel Alves foi jogador do Barcelona por quase uma década e conquistou o carinho do público catalão, inclusive dos detentos que vivem com ele no presídio Brian 2. Preso na Espanha desde o dia 20 de janeiro, acusado de estupro, o jogador brasileiro tem participado de um esquema de venda de camisas autografadas por ele, que tem movimentado a cadeia. A moeda de troca são maços de cigarro e lanches.
Segundo informações do portal de notícias espanhol El Caso, funcionários do presídio localizado próximo à Barcelona onde ele está, perceberam que desde a chegada do brasileiro aumentou o fluxo de entrada de camisas do Barcelona.
As peças, que também são enviadas por familiares de outros presídios, chegam para um detento com permissão de circular pelos módulos do complexo. A identidade do homem não foi revelada pelo site.
O homem responsável pelo esquema leva as camisas do Barça ao módulo 13, onde fica a cela de Alves. O brasileiro autografa as peças e devolve ao detento, que repassa para os respectivos donos. O preso encarregado do esquema de autógrafos recebe cigarros e lanches como moeda de troca pelo “serviço”.
O periódico não mencionou quais regalias Daniel Alves recebe por participar do trabalho, mas mencionou que o jogador é responsável por organizar partidas de futebol com diferentes times dentro da penitenciária.
O jogador está preso desde 20 de janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2. Ele chegou a passar uma noite no presídio Brians 1, mas por questões de segurança, transferiram o brasileiro.
A defesa de Daniel Alves entrou com um pedido para que ele respondesse ao processo em liberdade provisória, mas os magistrados indicaram risco de fuga e o recurso foi negado.
A então esposa do atleta, Joana Sanz, anunciou o divórcio do réu do processo. Em carta publicada nas redes sociais, a modelo afirmou que ama o jogador, mas que ama mais a si mesma. Antes de anunciar a separação, a espanhola visitou duas vezes Daniel Alves na prisão. Eles ficaram juntos por quase oito anos.
Fonte: R7