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BR-364 é liberada após 48h de interdição entre Rondônia e Acre

O tráfego de veículos na BR-364 foi liberado, na tarde desta terça-feira (21), após 48 horas de interdição. O trecho da rodovia entre Rondônia e o Acre estava fechado desde o domingo (19) após crateras se abrirem no meio da via.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as crateras apareceram na BR-364 na altura do distrito de Extrema, em Porto Velho. As intensas chuvas na região foram as responsáveis pelo desabamento da pista.


No domingo (19) houve desbarrancamento nas laterais da pista e o surgimento de um enorme buraco. Por medida de segurança, a rodovia foi fechada nos dois sentidos e nenhum veículo podia passar pelo local.


Para liberar novamente o tráfego de veículos na rodovia, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi acionado e realizou um trabalho paliativo na rodovia. Os serviços de recuperação do trecho começam na manhã desta terça-feira.


Uma das medidas foi colocar pedras sobre a cratera na pista, a fim de sustentar o peso de centenas de veículos que trafegam tanto sentido Rio Branco quanto Porto Velho.


Nesta terça-feira, o Dnit justificou o atraso na obra para liberar o tráfego de veículos na BR-364. “Foi necessário aguardar a decretação da situação de emergência para dar início aos trabalhos. Não procede a informação de que as obras não teriam iniciado por falta de pedra”, destacou o órgão federal por meio de nota.


Como há congestionamento na região do distrito de Extrema, a PRF está monitorando e auxiliando os condutores para fluidez do trânsito. A passagem de veículos vai funcionar de forma parcial.


Transtornos a motoristas

 


A interdição da BR-364 por mais de 48 horas trouxe prejuízos e transtornos, principalmente para os moradores do Acre. Isso porque o estado vizinho ficou ‘isolado’ por meio terrestre, já que a rodovia é a única ligação com Rondônia.


Muitas pessoas precisaram remarcar suas viagens por terra, e algumas temiam perder compromissos importantes. É o caso de José Guilherme Simão, um servidor público, natural de Boca do Acre, que corria o risco de perder o voo de Porto Velho para Manaus, onde iria pegar a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


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