Parlamentares querem proibir uso de cavalos em ações policiais

Depois que um cavalo das forças de segurança do Distrito Federal foi agredido, durante os atos extremistas em Brasília, parlamentares estão se movimentando para proibir a participação desses animais em operações policiais. Duas propostas já foram protocoladas na Câmara dos Deputados, mas aguardam a instalação das comissões para iniciar a discussão.


A avaliação do deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), autor de um dos projetos, é que o uso de cavalo “é ineficaz e desrespeita as boas práticas de bem-estar animal”. A matéria veda o uso de equinos “como arma e transporte em operações policiais”.


Se a proposta for aprovada, os animais não farão mais parte de guarda montada nas cavalarias federais, estaduais e municipais. A ideia é que os cavalos sejam usados para outros fins. O projeto estabelece o prazo de seis meses “para a apresentação do projeto social associado a esses animais, como a equoterapia”. “Essa modalidade de terapia já vem sendo aplicada em diversos estados e municípios”, defendeu Queiroz.


Outro projeto, do deputado Fred Costa (Patriota-MG), proíbe o emprego de tropa puxada por cavalos em manifestações civis. A proposta altera a lei do Sistema Único de Segurança Pública e acrescenta a vedação à norma.


Na justificativa, Costa diz que a matéria “tem por inspiração os registros feitos pelos meios de comunicação social do fracasso que foi a ação hipomóvel no controle da manifestação nas sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro”.


A agressão a um cavalo da polícia durante atos extremistas no DF gerou comoção nas redes sociais. Vídeos do momento da invasão flagraram animais ao correr entre os invasores e ser agredidos enquanto passavam. Um deles foi atacado com uma cadeira, e o policial que o conduzia caiu, enquanto o cavalo conseguiu sair correndo.


Por R7


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