O desaparecimento da indígena Katrine Pinheiro Gomes, de 16 anos, da etnia Jamináwa, que sumiu após sair de casa na noite de sábado (18) de carnaval, em Rio Branco, fez com que a polícia ficasse atenta ao caso. A mãe da garota, a dona de casa Maria de Fátima, diz já ter procurado em todos os lugares possíveis e não obteve sequer uma pista do paradeiro da adolescente, que não tinha costume de sair de casa.
“O desespero já tomou conta de toda a família, e tememos que algo de grave tenha ocorrido com ela. É uma menina bonita que atrai facilmente as pessoas”, comentou a mãe em estado de desespero.
Dona Maria de Fátima assegurou que Katrine nunca agiu dessa maneira, mesmo porque só saía de casa acompanhada e que essa é a sua maior preocupação. “Se ela fosse uma menina acostumada a sair de casa, até que daria para aceitar, no entanto, não tem nenhuma experiência e isso me deixar mais preocupada que algo de ruim tenha ocorrido com ela”, disse dona Fátima.
No sábado, Katrine saiu de casa afirmando que logo voltaria, como sempre fazia. O tempo passou e não retornou. Logo no início da manhã do dia seguinte, começou a peregrinação da mãe pelas Delegacias de Polícias, pronto-socorro e até Instituto Médico Legal. Depois a casa de parentes, sendo procurada até em municípios próximos para onde poderia ter ido.
Desempregada e sem recursos até para pagar uma passagem de ônibus, nessa segunda-feira (20) dona Fátima passou a ter o apoio de uma viatura da Polícia Militar nas buscas à garota desaparecida em vários locais. Ele esteve inclusive na Delegacia de Flagrantes, onde registrou o fato, obtendo apoio do delegado de plantão. Até a manhã desta terça-feira, 22, dona Maria de Fátima não tinha mantido contato com a polícia, comunicando se havia ou não localizado a filha.
Por Juruá Online