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Acreana começa a chamar a atenção pelas seguidas vitórias no MMA internacional; de férias por aqui, falou com a reportagem

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A tímida Waleska Karolaine Sousa da Silva, de 25 anos, lutadora de MMA, começa a aterrorizar adversárias quando sobe no octógono. Ela é uma das atuais promessas brasileiras dessas lutas livres e em 2023 tem pelo menos três confrontos adredemente marcados, com grande expectativa de organizações como a Legacy Fighting Alliance, espécie de caça-talentos. Pudera. O cartel da moça valente é positivo, com suas seis lutas profissionais disputadas terminadas em quatro esmagadoras vitórias sobre as oponentes.


Waleska e todo esse potencial, chamando a atenção mundo a fora, acreditem, é do conjunto Esperança, bairro tradicional de Rio Branco, capital do Acre. Filha da Wanderleia Barbosa de Sousa e do Sérgio Freitas, teve dentro de casa o incentivo que todo atleta precisa. O pai é apreciador dos esportes, sobretudo os que reúnem modalidades de artes marciais. Com tanto apoio em casa, ela decidiu partir pelo mundo em busca do sonho. Se não alcançou o ápice ainda, está no caminho certo. As ligas estão de olho em sua técnica e agressividade dentro do octógono, qualidades que enchem os olhos dos grandes promotores.


Foto: reprodução

Em 2022 ela ficou entre Rio de Janeiro e São Paulo, se dedicando ao esporte e competindo. Seu desempenho garantiu 2023. Já tem luta marcada pro ano todo e dia 9 próximo deixa Rio Branco outra vez, embarcando de novo para longe da família e para perto das vitórias e dos troféus. De férias em sua terra desde dezembro, disse ao AcreNews que seus sonhos são ilimitados. Fã da trituradora Ronda Housey, famosa mundialmente, começou a se interessar pelo esporte ainda criança. “Sempre gostei de brincar quando mais nova em ser atleta e após assistir as primeiras lutas de MMA e ver uma mulher lutando da mesma forma que um homem eu fiquei muito interessada e passei a acompanhar mais sobre também sobre as artes marciais“, conta.


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Waleska descarta a ideia de violência no esporte que escolheu para brigar por um lugar ao sol entre suas estrelas. “Não acho que seja um esporte violento, pois todas as artes marciais em si são esportes de combate de contato físico. Todo mundo corre risco de lesões e etc.. assim como em qualquer outro esporte“, opina.


Nossa acreana de Rio Branco ainda não tem grandes patrocinadores lá fora. Sua estada nos grandes centros do país são promovidas pela própria família e por uma empresa do Acre que cita com muito carinho, a fabricante de bolachas Miragina. “Consegui chegar a onde estou atualmente devido sair do Estado, pois, infelizmente, nós atletas de alto rendimento, não temos apoio e não temos oportunidade em crescer como profissionais e chegar nos maiores palcos internacionais e nacionais, se ficar aqui no Acre. Então decidi arriscar e tentar algo no Rio de Janeiro“, dá uma pitada nas autoridades locais.


Foto: reprodução

Se depender de torcida, ela tem a família e muitos amigos. Se depender da própria força, a franzina Waleska é só músculo e muito preparo, além da inesgotável força de vontade. Em sua categoria, o peso mosca, onde os atletas não podem ultrapassar os 57kg, ela é a maior promessa do Brasil em 2023.


Evandro Cordeiro/Acre News


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