Resultados preliminares indicam o norovírus como o causador da epidemia de diarreia em curso em Florianópolis, em Santa Catarina, desde o início de janeiro. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde da capital catarinense, nesta sexta-feira (20/1). Um total de 3.241 casos foram registrados, notadamente, nas praias da região norte da cidade.
O norovírus, segundo informações dos órgãos públicos de saúde catarinenses, é facilmente transmitido por alimentos ou bebidas contaminados e em locais de confinamento ou aglomerações. Pode ainda se propagar pela tosse ou por meio do contato pelas mãos.
Informações divulgadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) apontam ainda que áreas com baixo ou saneamento reduzido, valas de esgoto sanitário ilegais, assim como o aumento da população durante o veraneio e a elevação das temperaturas favorecem a circulação e permitem maior propagação de agentes que causam a diarreia.
A prevenção exige cuidados como lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica, beber água tratada e de fonte segura, evitar o consumo de alimentos de vendedores ambulantes não credenciados e frutas ou verduras com cascas danificadas. Isso além de evitar praias consideradas impróprias para banho e locais perto de saídas de rios e córregos.
Com informações Metrópoles