União do Vegetal começa a divulgar trilogia sobre Mestre Gabriel e a identidade cristã

Jesus veio ao mundo para trazer a Boa Nova e assim aproximar o homem do Reino dos Céus. Com o propósito de perpetuar os ensinos que trouxe para a nossa salvação, instruiu seus discípulos para levarem aos quatro cantos sua Palavra, como sal da terra e luz do mundo (Mateus 5: 13-14).


Chegou a enviar setenta discípulos para irem adiante pregar nas cidades que haveriam de ir (Lucas 10: 1-2), rogando ao Pai que enviasse mais trabalhadores, pois grande é a seara e muito o trabalho a ser realizado.


Quando entregou aos Apóstolos autoridade e poder para propagar o Evangelho, Jesus fez uma importante advertência: de graça receberam e de graça deveriam dar (Mateus 10: 5-10). Assim, recomendou que não carregassem ouro, prata ou cobre, nem levassem bolsa ou duas túnicas para o caminho, pois o trabalhador é digno do seu alimento.


Com essas preciosas palavras, Jesus estabeleceu a mais valiosa premissa: não ganhar dinheiro nem angariar qualquer vantagem pelo exercício da nobilíssima missão de trabalhar por sua Obra, levando sua mensagem de paz e de redenção para toda a humanidade.


A prática do Mestre Gabriel


O Mestre Gabriel deu numerosos exemplos do compromisso de viver com o suor do próprio rosto (Gênesis 3:19), sem angariar vantagens com a fé dos discípulos.


Um dia um discípulo levou-lhe um sapato de presente e, na mesma ocasião, pediu ao Mestre Gabriel que lhe servisse o Vegetal, chá feito com Mariri e Chacrona e sacramento da religião que criara. Naquela oportunidade, o Mestre Gabriel atendeu o pedido.


Dias depois, o mesmo discípulo levou-lhe de presente uma calça e fez a mesma solicitação, que não foi atendida pelo Mestre Gabriel. Na terceira vez, o discípulo ofereceu uma camisa em troca de receber o chá, mas o Mestre Gabriel recusou, esclareceu que o Vegetal não era feito para aquilo e ainda lhe devolveu o sapato e a calça que tinha guardado para restituir.


Quando o Mestre Gabriel e sua família chegaram a Porto Velho, estabeleceram uma olaria que não dava lucro suficiente porque parte dos ganhos eram consumidos com o frete. Observando a labuta do Mestre Gabriel e de sua família, dois discípulos (Hilton e Ramos) ofereceram-se para adquirir um caminhão, para ser utilizado para transportar os tijolos, aumentando assim a margem de lucro, sendo aceito pelo Mestre com a condição de quitar o valor do veículo em prestações.


O Mestre Gabriel não arrecadou dinheiro nem vantagens pessoais com a UDV. Pelo contrário, doou seu tempo e cedeu até parte de sua casa para a realização das Sessões. O valor cobrado nas mensalidades era o suficiente para arcar com o custeio da limpeza e com outros pequenos gastos da instituição.


Alguns discípulos, vendo o árduo trabalho do Mestre Gabriel com a preparação dos tijolos e com a realização dos fretes, propuseram-lhe um ordenado mensal, a fim de que não precisasse trabalhar tanto, sobrando assim mais tempo para se dedicar à transmissão dos ensinos. O Mestre Gabriel não aceitou, reafirmando a própria responsabilidade em prover o sustento de sua família.


Quando o Mestre Gabriel desencarnou, não deixou grandes somas financeiras para sua família, que herdou aquilo que adquirira com o trabalho na olaria. Seu filho mais velho, Getúlio Gabriel, assumiu o esteio da família e, na esteira dos valores morais que aprendera com seu pai, continuou labutando pelo sustento, inclusive para pagar as prestações do caminhão até o último centavo.


O Mestre Gabriel sempre ensinou que devemos lutar para ganhar a vida honestamente e nos legou o seu exemplo que até hoje é seguido pelos dirigentes da religião que criara com tanto sacrifício e amor.


Como ensinou o Divino Mestre Jesus (Mateus 6: 13-21), não ajuntou riquezas na terra, mas acumulou tesouros no céu.


[Joelson Ferreira de Oliveira e Tito Liberato – UDV]


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