Sichuan, uma das províncias mais populosas da China, vai suspender no próximo mês as restrições à natalidade após o país registrar uma queda populacional, informaram as autoridades nesta segunda-feira, 30. A medida entrará em vigor no dia 15 de fevereiro e terá duração de cinco anos, segundo a comissão de saúde local.
Pela primeira vez desde a década de 1960, a população chinesa caiu em 2022, o que, segundo analistas, vai pesar na competitividade e no sistema previdenciário do gigante asiático. O declínio da taxa de natalidade está parcialmente relacionado ao custo de vida e ao de criar um filho. Assim como província de Sichuan, com mais de 80 milhões de habitantes, muitas cidades e províncias chinesas lançaram medidas nos últimos meses para incentivar as taxas de natalidade.
A metrópole de Shenzhen oferece um bônus por nascimento e subsídios pagos até que a criança atinja a idade de três anos, e a província de Shandong concede 158 dias de licença-maternidade (60 dias a mais que a norma nacional) para o primeiro filho. A China, que hoje tem 1,4 bilhão de habitantes, poderia ter apenas 587 milhões em 2100, segundo as projeções mais pessimistas dos demógrafos.
Com informações Jovem Pan