Presidente Lula deve visitar ao menos 3 países nos próximos meses

Empenhado na missão de recuperar o capital político brasileiro na esfera internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir com ao menos seis chefes de governo e de Estado até o fim do primeiro semestre. São eles:


-Emmanuel Macron (França);


-Joe Biden (Estados Unidos);


-Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal);


-Olaf Scholz (Alemanha);


-Pedro Sánchez (Espanha); e


-Xi Jinping (China).


Na última semana, o chefe do Executivo federal esteve na Argentina e no Uruguai, onde encontrou três presidentes – Miguel Díaz-Canel (Cuba), Alberto Fernandez (Argentina) e Luis Alberto Lacalle Pou (Uruguai).


A expectativa é que ao menos três dos seis chefes de governo com os quais Lula ainda vai se reunir venham ao Brasil a partir da próxima semana. Já na segunda-feira (30), o presidente receberá, no Palácio do Planalto, o primeiro-ministro e chanceler alemão, Olaf Scholz.


O encontro ocorre em meio às negociações para o Mercosul firmar ou não um acordo comercial com a União Europeia. Outras pautas, como proteção ambiental e os riscos da extrema direita, também devem ser abordadas.


Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Espanha, Pedro Sánchez, também são esperados para vir ao Brasil a convite de Lula. A vinda de Sánchez ainda está sendo negociada, mas a de Macron segue mais avançada.


Na última quinta-feira (26/1), Lula e Macron conversaram por telefone e ficou acertado de que o francês encontraria espaço na sua agenda para visitar o Brasil em duas ocasiões.


A primeira para conhecer o estaleiro em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde estão sendo construídos os submarinos convencionais e o submarino de propulsão nuclear fruto da cooperação bilateral; e a segunda para participar da Cúpula dos Países Amazônicos, que deve ser organizada pelo Brasil nos próximos meses.


Desde que tomou posse, em 1º de janeiro, Lula já viajou a dois países da América Latina: Argentina e Uruguai.


Na proposta de governo apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando ainda era candidato, Lula enfatizou, em pelo menos três itens, a intenção e o empenho em recuperar a imagem do Brasil no exterior.


“Defender nossa soberania exige recuperar a política externa ativa e altiva que nos alçou à condição de protagonista global. O Brasil era um país soberano, respeitado no mundo inteiro. Ao mesmo tempo, contribuía para o desenvolvimento dos países pobres, por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia”, disse em trecho do documento.


Segundo a professora de Relações Internacionais do UniCEUB Aline Thomé, a agenda de Lula com autoridades internacionais já no primeiro semestre de governo é “essencial para começar a agilização de um novo posicionamento do Brasil” diante de outros países.


Com informações Metrópoles


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