Conforme a Polícia Civil, o pai do menino Danilo Pignato, de 8 anos, que morreu atropelado em Goiânia (GO), no dia 17 de dezembro, teria agido em legítima defesa ao matar o motorista responsável pelo acidente que vitimou fatalmente seu filho.
Segundo o entendimento da polícia, o autor do homicídio teria agido em legítima defesa, ao tentar impedir que o condutor fugisse do local do acidente, tendo entrado em luta corporal com ele, de forma que a força foi a única maneira de repelir a agressão do culpado pela colisão, conforme nota emitida pela corporção.
No carro do condutor que atropelou o menino foram encontradas bebidas alcoólicas e, assim, concluiu-se que ele estava embriagado no momento do acidente.
O caso
Dedilson de Oliveira Souza, 41 anos, e o filho Danilo, 8 anos, foram vender balas nos cruzamentos de Goiânia, no dia 17 de dezembro.
O ambulante se preparava para voltar para casa, na cidade de Goianira, a 25 km da capital, onde encontraria a esposa, Deisiane, e os outros três filhos.
Um Gol vermelho fez uma curva perigosa para entrar na avenida Pirineus, e surpreendeu Dedilson e Danilo.
Francilei saía de uma festa da empresa de materiais elétricos onde trabalhava.
Segundo o site Tab Uol, o inquérito aponta que o suspeito bebeu durante cerca de cinco horas antes de pegar no volante .
Segundo a Polícia Civil, o carro invadiu o canteiro da pista e atingiu diretamente Danilo, que foi pressionado contra uma árvore.
O garoto morreu no impacto na frente do pai. Francilei tentou fugir, e Dedilson tentou impedi-lo à força. Ele deu um soco que nocauteou o motorista e, nervoso, pegou uma pedra e bateu onze vezes na cabeça dele.
Francilei foi levado por bombeiros para o Hugol (Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira), com traumatismo craniano, mas morreu três dias depois.
A família dele não se manifestou. Dedilson foi preso por tentativa de homicídio e levado à Central de Flagrantes, enquanto o corpo de Danilo era encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
O caso chocou a cidade.
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