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Os prejuízos para a igreja evangélica com a adesão ao bolsonarismo

Foto: reprodução

A igreja evangélica brasileira nunca foi tão banalizada como nos últimos anos, e o que culminou nesse total desrespeito foi o seu envolvimento com a política, em especial com o bolsonarismo.


O segmento evangélico nunca em sua história no país se envolveu tanto com a política e idolatrou tanto um político como fez com Jair Messias Bolsonaro.


As Marchas para Jesus deixaram de existir e deram lugar para o protagonismo de Bolsonaro, que durante o seu mandato participou e discursou em quase todas elas.


As bíblias deram lugar às bandeiras e os gritos de glória a Deus foram substituídos pelos de “mito”, sempre que o ex-presidente aparecia no evento.


Durante a campanha eleitoral de 2022, a igreja evangélica passou a perseguir os seus próprios membros que divergiam de seu posicionamento político.


Com o fim da eleição, os danos e prejuízos ao segmento evangélico já eram considerados irreparáveis, mas isso era apenas o início de algo ainda mais tenebroso.


Após a derrota de Jair Bolsonaro, muitos evangélicos passaram a integrar as portas dos quartéis do Exército Brasileiro pedindo golpe. Uma grande maioria que liderava esses atos antidemocráticos eram pastores e até cantores gospel.


A invasão em Brasília, neste domingo (8), deu continuidade a mais um triste capítulo na história de boa parte do segmento, pois vale destacar que cerca de 30% dos evangélicos não aderiram ao bolsonarismo.


O vandalismo e atos terroristas que aconteceram em Brasília contou com a presença de pastores, cantores e centenas de evangélicos que infelizmente perderam o alvo e esqueceram do papel da igreja.


O que mais chama a atenção em vários vídeos divulgados na internet é que enquanto os atos criminosos estão acontecendo, muitos crentes cantam louvores e oram, e até falam em línguas estranhas, como se estivessem em uma “guerra santa”.


Sendo assim, os crentes estão sendo generalizados como apoiadores de tais ações criminosas, mesmo sendo uma minoria que tenha participado. Vale destacar que, através das redes sociais, muitos pastores e figuras importantes do meio religioso incentivaram direta ou indiretamente o que aconteceu neste domingo.


A igreja evangélica brasileira precisa acordar e voltar a exercer o seu papel na terra de pregar o evangelho de Cristo e o Reino de Deus para todo aquele que crê.


Fonte: O FUXICO GOSPEL


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