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No Planalto, bolsonaristas depredam galeria de presidentes da República

Bolsonaristas extremistas que ocuparam a Esplanada dos Ministérios e invadiram as sedes dos Três Poderes, na tarde deste domingo (8/1), depredaram a galeria de presidentes do Palácio do Planalto. Em vídeos que circulam pelas redes sociais, eles mostram quadros arrancados da parede de mármore.


O espaço, no térreo do Planalto, expõe as fotografias de todos os brasileiros diplomados no cargo de presidente da República desde 1889. As imagens dos ex-presidentes ficam em preto e branco, e a do presidente em exercício, exposta colorida.

Um dos manifestantes, ao exibir o quadro em preto e branco do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse: “Meu herói aqui, ó. Estou a casa dele aqui, na nossa casa”. Em seguida, o homem mostrou imagens do térreo do palácio e a galeria depredada.



No terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete do presidente da República, os terroristas arrombaram salas e quebraram uma mesa de vidro.



O grupo protesta contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022. Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.


Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado). Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão, ameaçados.


O último alvo dos manifestantes extremistas foi o Supremo Tribunal Federal (STF). O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.


“Deus está do nosso lado e vai jogar todo o gás pra eles de volta”, disse um dos manifestantes enquanto tentava invadir a Corte. “A polícia está com nós. A PM liberou para gente ficar aqui”, afirmou um bolsonarista.


Para invadir os prédios do Legislativo, Executivo e Judiciário, os manifestantes partiram para cima dos agentes da PM que faziam o isolamento dos prédios públicos.


As cenas de vandalismo na capital federal renderam a demissão do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.


Metrópoles


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