Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizando o desbloqueio das redes sociais do senador Alan Rick (União Brasil), o parlamentar acreano segue sem perfil no Instagram e Twitter. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), solicitou na última quarta-feira (18) a liberação das contas do senador ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Os perfis de Alan Rick ficaram indisponíveis nas últimas semanas após ele fazer uma postagem no Twiterr dizendo que as manifestações pacíficas demostravam indignação, porém, ressaltou que não compactuava com a depredação. A publicação foi feita no dia 8 de janeiro, quando houve os atos terroristas em Brasília.
No dia 13, a assessoria do senador informou que a conta dele no Instagram, na verdade, não foi deletada. O que teria ocorrido, segundo a nota, foi ‘instabilidade na plataforma que está dificultando o acesso às publicações do perfil dele’.
Neste sábado (21), a equipe do senador afirmou que aguarda a plataforma cumprir a decisão de desbloqueio.
Perda de acesso
A conta de Alan Rick no Twitter aparece como retida “em resposta a uma demanda legal” e no Instagram está como “usuário não encontrado. O perfil no Facebook foi mantido.
A conta é “retida” em casos que envolvem a legislação do local da conta ou publicação de um tuíte. O Twitter apresenta duas mensagens de retenção (em inglês), de acordo com o motivo da punição.
Alan Rick é deputado federal e concorreu à vaga para o Senado na campanha de 2022, sendo eleito com 54.312 dos votos. Ele tem 45 anos, é http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrador e jornalista e já foi deputado federal entre 2015 a 2019 e em seguida foi reeleito.
Durante os mandatos, ele sempre se apresentou como apoiador do ex-presidente Bolsonaro. Inconformado com a falta de acesso às contas, o próprio senador se pronunciou por meio de uma publicação no Facebook. De acordo com o texto publicado, as contas foram derrubadas sem notificação e sem que o parlamentar tenha tido acesso aos autos.
“Desde o princípio, repudiei todos os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília, no último dia 08. No entanto, diante da notícia da detenção de mais de 1200 pessoas, defendi que o devido processo legal fosse cumprido, como determina a lei”, disse, sem especificar qual postagem poderia ter ocasionado o bloqueio.
Ainda no texto, o senador questionou a suspensão dele enquanto parlamentar. “Então, fico me perguntando se: cercear o direito parlamentar de falar fortalece a democracia?”, indagou.
Por g1 AC — Rio Branco