Além das despesas extras, principalmente com o pagamento de impostos, o início do ano para quem tem criança em idade escolar, é uma verdadeira corrida para não faltar nenhum material utilizado em sala de aula. Na capital acreana, o ‘start’ é sempre na pesquisa de preços, nos locais onde o valor dos itens que constam na lista das escolas está mais em conta.
Em 2023, os lojistas de Rio Branco seguem otimistas, mesmo com a procura ainda baixa, a expectativa é de que o lucro sejam melhor do que no ano passado.
“Alguns colégios da rede pública ainda estão em ano letivo, por essa razão, as vendas ainda são tão satisfatórias. O aumento dos lucros será a partir da segunda quinzena de fevereiro, até a primeira quinzena de março. Aqui, na loja, alguns produtos aumentaram o valor em até 20%”, disse Arnaldo Melo, dono de uma papelaria que atua há quase 40 anos na cidade.
Nogueira Assem, gerente de outra loja do seguimento, disse que todo os anos é assim: comércio morno no início de janeiro, e aquecido a partir do final do mês.
“Já estamos vendendo os materiais escolares, principalmente para os pais que têm filhos matriculados em escolas particulares. Fevereiro e março e que começa a ‘ferveção’ das vendas para quem estuda em colégios da rede pública. A pesquisa de preços é primordial entre os clientes”, destacou Assem.
Ele também comentou que, em 2023, todos os materiais escolares tiveram reajuste. “O caderno foi o que mais aumentou, um percentual entre 15% e 18%. O restante dos itens ficou entre 8% a 12%. Porém, acreditamos que as vendas superem as do ano passado. Nosso estoque está cheio e a clientela pode vir comprar, com preços acessíveis para todos os bolsos”.
A empresária Katiussia Paula, comentou que a lista de produtos é grande, e, se os pais não pesquisarem antes de comprar, podem ficar no prejuízo.
“Meus dois filhos estudam em colégio particular, então, o gasto é em dobro. Posso dizer com toda certeza: a diferença de preço de um estabelecimento para o outro, às vezes, é bem significativa. Por isso, aconselho pesquisar o valor do material escolar antes de comprar”, concluiu.
A Gazeta do Acre