Ao receber a denúncia do Ministério Público do Acre, a Juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos, escreveu que estão presentes os pressupostos imprescindíveis para o exercício da ação penal, que é a produção de provas no âmbito da Justiça.
Com a decisão, Edson Junior Leite da Silva e Antônio Railan Mendonça Ferreira, passaram da condição de acusados para réu, os presidiários vão responder processo por homicídio qualificado e por duas tentativas de assassinatos.
Os crimes aconteceram na tarde de 23 de novembro do ano passado, Edson Leite, Antônio Railan e outros comparsas não identificados, tentaram executar três rivais que estavam em uma casa, na rua 27 de Julho no bairro Plácido de Castro.
Durante a ação, houve uma intensa troca de tiros entre os criminosos. O detento monitorado por tornozeleira eletrônica Willian Borgas, principal alvo do ataque, morreu no local, enquanto outras duas pessoas saíram feridas.
O réu Antônio Railan foi baleado na região do abdome e também foi encaminhado ao Pronto Socorro pelo SAMU, onde acabou submetido a uma cirúrgica de emergência. Pouco tempo após o ataque, Edson Junior foi preso pela Polícia Militar. O carro utilizado durante a ação criminosa foi apreendido no dia seguinte.
Ainda na decisão, a juíza Luana Campos revogou a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico do réu Antônio Railan. Ele que estava em casa após receber alta do hospital foi encaminhado para o presídio.
Os dois agora terão o prazo de 10 dias para responder à acusação.
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