O presidiário Benigno Queiroz Sales e Risonete Borges Monteiro vão responder à ação penal, que é produção de provas no âmbito da Justiça, por homicídio qualificado. A decisão foi do juiz da Comarca de Xapuri, Luiz Gustavo Pinto.
O magistrado escreveu que recebe “a denúncia por não ser o caso de rejeição liminar e por entender que as evidenciadas, em princípio, a materialidade do crime, bem como por serem fortes o indício de autoria”.
Benigno Sales e Risonete Borges passaram a ser réus pelo assassinato de Francisco Campos Barbosa, de 57 anos. O agricultor foi morto no dia 25 de novembro de 2022 em sua propriedade na zona rural de Xapuri com um tiro de espingarda nas costas.
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Benigno Sales, que trabalhava como caseiro da vítima, é apontado como o autor direto do crime. Ele foi preso ainda em flagrante por investigadores da Polícia Civil de Xapuri.
Na sequência da investigação, a polícia chegou até Risonete Borges, que era mulher do agricultor. Foi ela, segundo o inquérito, que teria planejado o crime. A finalidade era ficar com uma grande quantia em dinheiro que a vítima guardava em casa. O valor, não revelado pela Polícia Civil, seria dividido entre o caseiro e a “viúva negra”.
A partir de agora os réus terão o prazo de dez dias para responder à acusação.
Acre News