O cantor e compositor Gilberto Gil demonstrou, nas redes sociais, seu apoio à filha, Preta Gil, que anunciou na terça-feira (10) ter sido diagnosticada com um câncer no intestino. Conheça os sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento desse tipo de câncer.
Em uma publicação compartilhada no Instagram, o cantor escreveu “Pretinha, desde que você nasceu tudo em sua volta realçou pra mais bonito e intenso. Sua força sempre foi um exemplo pra todos nós. Estamos com você”.
Na noite de terça-feira, Preta Gil revelou nas redes sociais que foi diagnosticada com câncer de intestino.
“Estive nos últimos 6 dias internada na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, por conta de um desconforto que vinha sentindo e graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um Adenocarcinoma na porção final do intestino”, contou.
Ela disse que vai iniciar o tratamento na próxima segunda-feira (16).
Sobre o câncer de intestino
Sinais e sintomas
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:
• sangue nas fezes;
• alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
• dor ou desconforto abdominal;
• fraqueza e anemia;
• perda de peso sem causa aparente;
• alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
• tumoração abdominal.
Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, segundo o Inca. Por isso, devem ser investigados para o diagnóstico correto e tratamento específico.
Tratamento
O tratamento é eficaz e pode levar à cura, principalmente quando o diagnóstico é realizado na fase inicial e a doença ainda não se espalhou para outros órgãos. Além da cirurgia, podem ser necessárias sessões de radioterapia ou quimioterapia.
“Estratégias de prevenção primária voltadas à promoção da alimentação saudável, manutenção de peso corporal adequado, prática de atividade física regular, redução do consumo de bebidas alcoólicas e interrupção do uso do tabaco têm grande potencial de reduzir os gastos associados com o câncer colorretal no Brasil”, ressaltou Liz Almeida, chefe da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca.
Rinaldo Gonçalves destaca que o tratamento combinado é capaz de curar entre 70 e 85% dos casos. “Somente nos pacientes nos quais esse tratamento não for bem sucedido na eliminação da doença, torna-se necessário o tratamento através da cirurgia”.