Exame pode indicar diagnóstico de Alzheimer dez anos antes do início dos sintomas, sugere estudo

Um novo exame poderá otimizar o diagnóstico do Alzheimer em até dez anos antes do início dos sintomas. As causas da doença neurodegenerativa ainda não são totalmente esclarecidas pela ciência, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.


Nas investigações sobre o Alzheimer, cientistas em todo o mundo se desdobram para estudar os chamados biomarcadores, que são indicadores mensuráveis do desenvolvimento de uma doença.


Pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, desenvolveram um método que pode apontar uma forma hereditária da doença a partir de biomarcadores sanguíneos. Os resultados foram publicados no periódico científico Brain.


A progressão do Alzheimer está associada à perda de funções cognitivas, como memória, linguagem, planejamento e habilidades visuais-espaciais. O diagnóstico precoce da doença contribui para evitar a progressão rápida.


Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que a prevalência em pessoas com 65 anos ou mais corresponde a mais da metade dos casos. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas vivam com alguma forma de demência no Brasil.


Os primeiros sintomas podem aparecer alguns anos antes de chamar a atenção de familiares, mas são pontuais, como esquecimentos simples, troca de nomes, repetição da mesma história e mudanças no comportamento. A perda de memória recente é o principal sinal de alerta, segundo o Ministério da Saúde.


Com informações CNN


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