A diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, disse esperar que a economia mundial entre em recessão em 2023 com a desaceleração econômica dos Estados Unidos, da China e da UE (União Europeia).
Georgieva também sugeriu que este ano será “mais difícil” que 2022. “Para a maior parte da economia mundial, este será um ano difícil, mais difícil do que o ano que deixamos para trás. Por quê? Porque as 3 grandes economias, EUA, UE e China, estão desacelerando simultaneamente”, disse em entrevista ao programa “Face the Nation”, da CBS, publicada na 6ª feira (30.dez.2022).
Na avaliação da diretora-geral do FMI, os EUA devem conseguir reduzir o risco de uma crise financeira se o mercado de trabalho se mantiver forte e o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) mantiver as taxas de juros mais altas para reduzir a inflação.
Já a União Europeia será afetada pelos efeitos da guerra na Ucrânia e terá metade de seus integrantes em recessão no próximo ano, segundo Georgieva. A China, por sua vez, terá um ano de crescimento abaixo ou igual à média global pela 1ª vez em 40 anos e será impactada pela nova onda de covid com o fim das restrições sanitárias, avaliou a diretora-geral do FMI. Em novembro 2022, o FMI publicou relatório afirmando que as perspectivas para o futuro da economia global eram “mais sombrias”.
Por Poder 360