Durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo, a Polícia Federal derrubou um drone suspeito que sobrevoava uma área não autorizada, em Brasília, com a ajuda de uma “arma especial”.
O produto, chamado DroneGun Tatical, tem tecnologia que intercepta e “rouba” o controle de drones suspeitos. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o modelo aéreo foi abatido por “precaução”.
A empresa australiana DroneShield, desenvolveu a pistola, que causa interferência em drones. E para manusear o equipamento, é necessário um treinamento especial.
Como funciona
O produto inclui antenas direcionais de alto desempenho em um design estilo rifle e leve; apresenta na parte de trás alguns botões para selecionar a frequência de interferência contra o alvo.
O que difere a arma antidrone das de fogo, por exemplo, é que em vez de um projétil, o gatilho da primeira dispara sinais de radiofrequência que fazem o drone perder a comunicação com o controlador.
Segundo a fabricante, a DroneGun consegue alcançar drones que estejam a mais de um quilômetro de distância e pode ser usado por até duas horas seguidas.
Correio do Brasil