Durante seu testemunho no início do julgamento do policial federal Victor Campelo, acusado de matar com um tiro o estudante Rafael Chaves Frota, nesta terça-feira, 24, o delegado de Polícia Civil, Rodrigo Noll garantiu em juízo, que o réu agiu em legítima defesa no dia do crime para evitar agressões de três homens que estavam na boate no dia do ocorrido.
“Após as investigações concluímos que o policial federal, Victor Campelo agiu em legítima defesa, já que estava sendo agredido por parte de Nelcione e Marquinhos, além de uma terceira pessoa. Consideramos que aquela foi a única alternativa que ele tinha, no momento, para impedir as agressões, porém, mesmo efetuando os disparos, os agressores continuaram o agredindo”, disse o delegado.
Para ele, a fatalidade foi um erro de execução. “Acredito que a intenção do policial era repelir os agressores e que infelizmente Rafael Frota foi atingido. Victor efetuou três disparos, um em sua própria perna, outros dois sem gravidade em um dos agressores e o quarto atingiu o estudante”.
A Gazeta do Acre