Dados divulgados pelo Sindepen, que é uma ferramenta criada pelo governo federal para coletar dados sobre o sistema carcerário brasileiro, coloca o Acre como um dos melhores estados do país em número de detentos em presídios que trabalham.
O trabalho entre a população carcerária é apontado como um fator primordial para a ressocialização do apenado e ainda contribui para que o preso passe menos tempo na cadeia, já que a cada três dias de trabalho, é um dia a menos dentro do presídio.
De acordo com os números referentes ao meio do ano passado, o Acre é o terceiro estado do Brasil com o maior índice de trabalho prisional. A liderança é do Maranhão, onde 67,17% dos presos trabalham. Na sequência vem o Rio Grande do Sul com um índice de 67,03% e em terceiro o Acre que apresenta um índice de trabalho prisional de 52,86%.
Dois estados da Região Norte, Amapá e Roraima possuem os menores índices, com um percentual de menos de 6% de trabalho entre os presos.
“Nós temos várias modalidades de trabalho, existem os que trabalham por meio de termo de cooperação com outras instituições, como com o Deracre, onde temos o trabalho de roçagem e manutenção de vias, reforma de alguns prédios públicos. Temos também o trabalho interno com a produção de hortaliças, granja, criação de suíno, na cozinha do presídio, temos parceria com a produção de móveis. Em Cruzeiro do Sul temos o forte que é a produção de farinha. O trabalho ajuda para que quando os apenados deixam o complexo, possam ter uma profissão e consigam se reintegrar na sociedade”, conta Glauber Feitoza, presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN).
O Acre atualmente tem 5.650 pessoas presas em regime fechado.
Com informações Ac24horas