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Última parcela de auxílio a caminhoneiro e taxista será paga no dia 10

O pagamento da última parcela dos auxílios destinados a caminhoneiros e taxistas, referente a dezembro, será paga no sábado (10/12), segundo o Ministério do Trabalho e Previdência.


Os valores, de até R$ 1 mil por parcela, são creditados em uma conta poupança social digital aberta de forma automática pela Caixa Econômica Federal em nome dos beneficiários, que podem movimentá-la por meio do aplicativo Caixa Tem.


O governo federal recebeu autodeclarações de caminhoneiros e dados das prefeituras sobre os taxistas até o dia 28 de novembro, para identificação dos elegíveis aos benefícios.


No mês passado, a quinta parcela do auxílio foi paga a 381.889 caminhoneiros e 298.834 taxistas.


O total de recursos disponibilizados para o pagamento das cinco primeiras parcelas do auxílio ultrapassa R$ 1,9 bilhão (no caso dos caminhoneiros) e R$ 1,5 bilhões (para os taxistas).


O auxílio a caminhoneiros é pago aos trabalhadores que estejam com CPF regular e cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), com registro ativo no banco de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) até 31 de maio de 2022.


benefício aos taxistas é destinado a motoristas registrados nas prefeituras até 31 de maio de 2022, com CPF e CNH regulares, que sejam titulares de concessão, permissão, licença ou autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital.


Em princípio, os auxílios serão pagos apenas até o fim do ano – a sexta parcela, portanto, seria a última. O governo federal, no entanto, estuda a possibilidade de desembolsar um valor extra para o pagamento de uma nova parcela em dezembro. O martelo ainda não foi batido.


TCU quer revisão

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, no fim de novembro, a revisão do pagamento de auxílios com indícios de irregularidades destinados a taxistas e caminhoneiros autônomos em 2022.


Uma auditoria do órgão apontou que o valor pago de forma irregular pode chegar a R$ 3,76 milhões. A estimativa considera os pagamentos feitos até a liberação da segunda parcela do benefício. Quando calculadas as seis parcelas previstas, o valor chegaria a R$ 11,29 milhões.


Entre os problemas encontrados, estão a titularidade ou regularidade do CPF, cadastros de pessoas que já recebem benefício por incapacidade para o trabalho, residentes no exterior e até falecidos.


Por Metrópoles


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