O procurador-geral do Peru, Uriel Terán, pediu 18 meses de prisão preventiva contra o ex-presidente Pedro Castillo. A solicitação, apresentada ao juiz da Instrução Preparatória, Juan Carlos Checkley, também contemplou o ex-primeiro-ministro peruano Aníbal Torres.
A legislação peruana prevê até 36 meses de preventiva em casos complexos e com risco de fuga. Nesta terça-feira (13), a Justiça do Peru rejeitou um recurso apresentado pela defesa de Castillo pedindo sua libertação antes do cumprimento da detenção preliminar de sete dias.
Na audiência, o ex-presidente disse que está preso “injusta e arbitrariamente” e que “jamais renunciará” à Presidência do país. Pedro Castillo foi destituído da Presidência pelo Congresso e preso após tentar dissolver o Parlamento e aplicar um golpe de Estado.
Segundo a promotoria peruana, Castillo “tinha plena consciência da ilegalidade de sua decisão” ao ordenar o fechamento do Congresso. Castillo é investigado por rebelião, conspiração para rebelião, abuso de poder e distúrbio da ordem pública.
[O Antagonista]