Sete vezes o Bola de Ouro de melhor jogador do mundo, multicampeão pelo Barcelona, um dos maiores artilheiros e assistentes do futebol de todos os tempos. Se Messi só parasse por aí, ele já estaria entre os melhores da história com muita tranqulidade (há quem diga que é o maior), mas no Catar, como um verdadeiro líder, ele agora faz a Argentina ser campeã do mundo.
É até maldade cobrar mais de quem deu tanto ao futebol, mas muitos cobravam a Messi liderar a sua nação ao título mundial. A pressão foi tão grande, os fracassos tão evidentes, que a situação ficou insustentável e até mesmo a aposentadoria da seleção o craque anunciou.
Demorou quatro edições, 12 anos, mas ele agora tem uma Copa do Mundo para chamar de sua. Com gol em todas as fases, inclusive dois na final contra a França, Messi brilhou no Catar de forma que somente os gênios, tal como Maradona em 1986, sabem fazer.
Na final insana dessa Copa do Mundo, coube a ele abrir o placar aos 23 minutos, cobrando pênalti. Só que a França arrancou um empate com brilho de Mbappé, então coube a Messi novamente, aos 108 minutos, marcar mais uma vez e recolocar sua seleção na frente. Só que mais uma vez, o empate veio e o grande título só foi conquistado nos pênaltis.
Agora, em seu último jogo de Copa do Mundo, sai o peso, sai as cobranças e só fica a glória. A glória de dar aos seus colegas, a sua equipe, ao seu povo uma Copa do Mundo. Sob o comando desse gênio do futebol, a Argentina sai da fila após 36 anos e agora é tricampeã do mundo.
Aos 35 anos, Messi conquista a única coisa que te faltava na carreira, não existem argumentos para não idolatrá-lo com um dos grandes de todos os tempos, com aquele com lugar garantido no Olimpo do futebol. O craque, que nem era nascido no último título mundial, hoje foi imortalizado como um herói da sua nação.
No Catar, Messi liderou o grupo, brigou com adversários e apresentou uma enorme forma. Foram sete gols (antes eram outros seis em três Copas) e mais duas assistências. Quem gosta de futebol hoje só tem a agradecer pela honra de ver Lionel desfilar o seu talento. Agora, incriticável.
OGol