O detento monitorado por tornozeleira eletrônica, José Carlos Barreto de Almeida, de 45 anos, mais conhecido por Zé Carlos, foi executado com pelo menos três dos 10 tiros efetuados contra ele, na noite deste domingo, 25, em frente a casa onde a vítima estava morando, na rua Jorge Cardoso, no residencial Cidade do Povo, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, a capital do Acre.
Segundo informações, quatro homens chegaram em um táxi, modelo Spin, de placa QWM-4A34, de cor branca, e pararam próximo á casa de Zé Carlos.
Na frente da casa, a vítima teria deixado um veículo e quando saiu para guardar o carro na garagem, os criminosos saíram do táxi atirando contra Zé Carlos, que correu, mas foi seguido e caiu na área de casa. Em seguida o bando abandonou o táxi e se embrenhou em um matagal.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- SAMU, foi acionada, mas chegando ao local a vítima já estava sem vida.
Táxi usado por criminosos é abandonado no local do crime e taxista é encontrado amarrado dentro de casa
Os criminosos que executaram o detento monitorado teriam abandonado o táxi usado por eles para chegar ao local do crime.
Em poucos minutos, policiais civis do Grupo de Pronto Emprego e policiais militares do Segundo Batalhão identificaram o proprietário do veículo, que informou que o carro estaria com o filho dele, Fernando Bastos Júnior, de 25 anos, que reside no mesmo bairro onde ocorreu o crime.
Policiais, familiares, amigos e taxistas, tentaram entrar em contato com Júnior Bastos, mas o celular do rapaz estava fora de área. A notícia do desaparecimento do taxista mobilizou a categoria, que juntamente com familiares passaram a procurá-lo.
Cerca de duas horas depois, o rapaz foi encontrado pela esposa amarrado e amordaçado em um cômodo da própria residência.
Segundo informações, o taxista residia no residencial Cidade do Povo, mas teria mudado para a quadra 19 do mesmo bairro, onde a polícia suspeita que os suspeitos da execução também residem. Por segurança, o taxista foi retirado do bairro e levado para outro endereço.
A Polícia trabalha com a possibilidade de o crime ter envolvimento com facção criminosa.
Investigadores do Grupo de Pronto Emprego da Polícia Civil, iniciaram as investigações e o caso ficará sob a responsabilidade de Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa-DHPP.