Luto: Ex-bolete Zulu morre aos 70 anos em São Paulo

Foto: Reprodução/Internet

Morreu aos 70 anos Cleusa Maria, sucesso nos anos 80 como Zulu, a dançaria que não sorria, no extinto programa ‘Clube do Bolinha’. A ex-bolete faleceu no município de Tatuí, em São Paulo, na noite de terça-feira (6). A despedida e o enterro aconteceram nesta quarta-feira (7). As informações foram confirmadas pelo neto de Zulu, Adryan Mandari.


Ainda segundo o rapaz, a ex-dançarina estava internada em um hospital da região, após descobrir que estava com um câncer já em estágio avançado. As informações sobre o estado de saúde de Zulu não foram divulgadas anteriormente pela família por ter sido um pedido da própria ex-bolete. Todos decidiram, então, respeitar a vontade dela. Cleusa Maria deixou uma filha, três netos e dois bisnetos.


Em um grupo de fãs do programa no Facebook, um rapaz falou sobre a morte da ex-dançarina. “Sem dúvida nenhuma, uma grande perda para o mundo artístico brasileiro e principalmente para nós que fazemos parte dessa enorme família chamada Bolinha! É um ano de incríveis perdas. Muito obrigado por ter colaborado com esse nome, sucesso eterno e que na vastidão da existência encontre nosso querido Edson Bolinha te esperando para voltar ao show, querida e inesquecível Zulu”, escreveu.


Cleusa Maria fazia parte do grupo de bailarinas do Bolinha e se destacava por permanecer séria, sempre sem sorrir, diferentemente das outras dançarinas. Por muitos anos, o público tentou entender o motivo de Zulu não esboçar um único sorriso. Em 2018, no entanto, durante o programa ‘Domingo Show’, da ‘Record TV’, ela revelou o motivo.


Eu tive uma paralisia facial, e desde pequena eu não podia sorrir. Até hoje não consigo. Graças ao Bolinha eu consegui meu ganha-pão sem precisar rir”, disse ela, na época. “O Bolinha foi um pai para mim, graças a ele eu venci na vida. Eu morria de vergonha, nunca tive vontade de dar entrevista. E graças ao Bolinha eu podia aparecer séria”, declarou. “Muita gente tem o que eu tenho, mas tem vergonha de assumir. Hoje, eu não tenho mais vergonha de falar”, completou.


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