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Justiça argentina condena Cristina Kirchner a seis anos de prisão por corrupção

A justiça argentina condenou a vice-presidente, Cristina Kirchner, a seis anos de prisão por corrupção.


Cristina Kirchner enfrenta uma série de acusações na Justiça. O processo mais recente, que teve o veredito conhecido nesta terça-feira (6), condenou a vice-presidente por http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração fraudulenta, causando prejuízo ao estado, entre 2003 e 2015, período em que ela e o marido, Néstor Kirchner, ocuparam a presidência da Argentina.


Cristina foi acusada de contratar 51 obras de infraestrutura do empresário da construção Lázaro Báez. Ele teria pago propina a ela e outros 12 acusados para obter esses contratos. E o Estado argentino teria acumulado um prejuízo de US$ 1 bilhão.


Todas as obras superfaturadas foram feitas na província de Santa Cruz, reduto político de Cristina e Néstor Kirchner, que morreu em 2010.


Cristina nega as acusações e afirma que é vítima de perseguição política. Na Argentina, a vice-presidente ocupa também o posto de presidente do Senado, e Cristina tem foro privilegiado.


Além de condenada a seis anos de prisão, a sentença proíbe para sempre Cristina de exercer cargos públicos, mas a vice-presidente não irá imediatamente para cadeia.


Cristina Kirchner já se pronunciou e vai apelar da decisão na Suprema corte. Por ser uma condenação em primeira instância, ela seguirá como vice-presidente e poderá se candidatar à presidência nas eleições do ano que vem.


Este é o primeiro processo judicial contra Cristina Kirchner que chega à fase final. Ela ainda tem outros em aberto.


Na segunda-feira (5) à noite, o presidente Alberto Fernández tinha pedido a abertura de uma investigação contra um grupo de promotores, juízes e empresários da comunicação que, segundo ele, teriam viajado juntos secretamente. Um deles estaria envolvido no processo contra a vice-presidente.


Jornal Nacional


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