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Gefron apreende 25 barras de maconha provenientes da Bolívia pelo rio Abunã, em Plácido de Castro

Droga vindo da cidade boliviana de Santa Rosa tinha sido encomendada por organização criminosa brasileira com ramificações no país vizinho


A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, Sejusp, por meio do Grupo Especial de Fronteiras, o Gefron, desmantelou uma rota do tráfico de drogas que utilizava a região da Ponta do Abunã, na divisa do município de Plácido de Castro com a Bolívia, para trazer maconha em duas embarcações para dentro do território brasileiro, na manhã deste sábado, 24, véspera de Natal.


Pelo menos 25 barras de maconha prensada, pesando 25,1 quilos, foram interceptadas pelo grupo de elite da Sejusp – composto nesta operação por 8 agentes das polícias Civil, Militar, Penal e do Corpo de Bombeiros – às 6h30 deste sábado.


Um indivíduo de 29 anos foi preso e dois adolescentes de 16 anos, apreendidos.


Conforme os plantonistas do Gefron, o indivíduo maior de idade confessou que os barcos carregados com o entorpecente deixaram a cidade de Santa Rosa, departamento boliviano do Beni, no interior da floresta boliviana, antes do amanhecer. Eles navegaram pelo rio Abunã até aportar às margens do bairro Serraria, já em Plácido de Castro (distante 80 quilômetros de Rio Branco), onde foram surpreendidos pela força policial.


“A encomenda [da maconha] tinha sido feita por uma organização criminosa aqui no Brasil para um primo meu que é boliviano. Fomos só buscar”, teria dito o acusado aos policiais.


Os suspeitos tinham retirado a droga dos barcos e a esconderam em uma casa. No local, foram apreendidos ainda uma espingarda calibre 20, um revólver Taurus calibre 38, além de munições intactas de diversos calibres e aparelhos celulares.


O Gefron estima que ao menos R$ 263 mil foram retirados de circulação entre os criminosos, contabilizado o valor da droga, das armas e das munições. Os três foram encaminhados para a Delegacia Geral de Polícia de Plácido de Castro. Eles devem responder por tráfico de drogas e posse de armas de fogo.


De lá, o maior de idade seria levado ao Complexo Penal Francisco de Oliveira Conde, na capital acreana, enquanto que os dois menores deveriam ser recolhidos pelo Instituto Socioeducativo, também em Rio Branco.


As ações de repressão ao narcotráfico e outros ilícitos de fronteira fazem parte da Operação Hórus, do Programa Guardiões das Fronteiras no Acre, com o apoio de diversos órgãos da Sejusp e do Ministério da Justiça e Segurança Pública. (Asscom/Sejusp)


O Alto Acre


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