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Fanático pela Argentina, acreano que batizou filho de Batistuta fala sobre final da Copa: ‘grande jogo’

Policial José Lima disse que expectativa é que a Argentina faça gol decisivo na partida final, que ocorre neste domingo (18) contra a França. Ele espera ainda que Messi encerre seu ciclo na seleção ganhando o único título que ainda não tem - o de campeão da Copa.

Fanático pela seleção Argentina, o acreano José Costa de Lima, que é policial militar e árbitro de futebol, está otimista pela vitória dos hermanos na final da Copa do Mundo do Catar, neste domingo (18), contra o time da França.


Em um palpite, ele acredita que vai ser um jogo com poucos gols e que a seleção da Argentina vai fazer o gol decisivo da partida. Lima espera ainda que Messi encerre seu ciclo na seleção ganhando o único título que ainda não tem – o de campeão de uma Copa do Mundo.


“Vai ser uma final digna de duas bi-campeãs, estou aguardando um grande jogo, jogo com poucos gols, espero que minha Argentina faça o gol decisivo. Messi provavelmente será sua última copa, 35 anos, muitos títulos individuais e com o time do Barcelona e, no domingo [18], ele tem tudo para encerrar seu ciclo na seleção com um único título que não tem. Percebo que os outros jogadores estão dando de tudo para que todos possam levar o título para Buenos Aires e eu ficarei muito contente com a vitória de uma seleção que, acima de tudo, joga para o seu povo”, disse o acreano.


Filho batizado com nome de artilheiro

 


Recentemente, o g1 contou a história do policial militar que, após ver a seleção Argentina em campo, há 36 anos, passou a acompanhar o futebol argentino e se apaixonou.


Hoje ele é um fanático pela seleção Argentina, arquirrival do Brasil no futebol. E nem quando é esse duelo histórico em campo ele se dobra, continua torcendo pela Argentina. O amor foi tanto que decidiu, há 24 anos, batizar o filho com o nome de um dos maiores artilheiros da seleção Argentina, Gabriel Batistuta, que ficou conhecido no futebol mundial como Batigol.


Neste ano, Messi se igualou a Batistuta como o maior artilheiro da Argentina em Copas do Mundo.


“Meu amor pela Argentina surgiu em 1986, no segundo título da Argentina. Em 1982, o Brasil formou uma bela seleção, onde tinham muitos craques, mas não foram campões. Em 86, deu Argentina e, desde daí, comecei a visualizar e observar o jogo dos argentinos, que mostram muita garra, muita vontade de vencer, não dão muita moral para essa coisa de mídia”, contou.


Gabriel Batistuta é um dos artilheiros da argentina em Copas do Mundo  — Foto: Getty Images

Gabriel Batistuta é um dos artilheiros da argentina em Copas do Mundo — Foto: Getty Images

A ideia de colocar o nome do filho em homenagem a um dos melhores jogadores da Argentina surpreendeu, segundo ele, até a esposa. Ela já havia escolhido Gabriel.


“A mãe dele escolheu Gabriel e eu coloquei Batistuta, então, ele se chama Gabriel Batistuta de Souza Lima. A mãe dele, quando entreguei o registro dentro da maternidade para ela, não gostou muito, não. Quase o casamento acaba, mas, depois, tanto ela como ele gostaram da ideia. Inclusive, muitos colegas começaram a conhecer a história do jogador por conta disso”, relembra.


 


Ao g1, Gabriel conta que não só gosta do nome como também deve se unir ao pai para torcer para os Argentinos nesta terça para que os hermanos ganhem avancem à final da Copa do Mundo do Catar.


“Minha mãe sempre fala que colocou meu nome de Gabriel e ele aceitou muito fácil. Quando ele me levou para batizar, voltou com o registro de Gabriel Batistuta e ela até falou que achava que eu ia sofrer bullying porque é o sobrenome de outra pessoa, mas nunca aconteceu nada. Na escola sempre tinha outros Gabrieis, então, eu acabava ficando conhecido como Batistuta, assim como o jogador. Meu pai torce para a Argentina e eu vou torcer com ele dessa vez”, revela.


Policial aposta na Argentina para ganhar a Copa do Mundo — Foto: Arquivo pessoal


Desde 2002 não torce para o Brasil

 


O amor pelo futebol acompanha o policial, que também é árbitro da Federação de Futebol do Acre (FFAC). Ele conta que desde 2002 não torce mais pela seleção Brasileira. Na gaveta, ao invés da amarelinha, o que impera é a camisa da Seleção Argentina.


“Deixei de torcer pela seleção brasileira em 2002 porque é muito modismo, muito carinha só querendo mídia, com cabelinho diferente, tatuagem, e não valoriza os brasileiros que deixam de comprar, às vezes, algum alimento para torcer por eles e aí eu não gosto disso. Por isso, torço pela Argentina, pela questão pessoal também. Além de torcer, já estou apostando cerca de R$ 300 de que vai dar Argentina nesse jogo. Estou confiante, vamos passar pela Croácia e tomara que o as africanos ganhem da França, porque a França é um adversário mais forte para a Argentina”, torce.


Fonte: G1 Acre


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