Zlatko Dalic, técnico da Croácia, adversária do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, disse nesta terça-feira que os pentacampeões mundiais são os principais favoritos ao título da competição.
– É a seleção mais forte e a melhor do torneio. Quando você olha os jogadores, dá medo. Temos um grande teste pela frente, uma equipe que compete e tem tantos bons jogadores – afirmou o comandante, em entrevista coletiva.
Dalic garantiu que será fundamental para os croatas iniciarem bem a partida e que, apesar do respeito, os comandados não se intimidarão com o elogiado adversário.
– Não temos nada a temer. Temos que entrar com muita fé e buscar uma chance. Queremos nos divertir, pois jogaremos com o Brasil em um Mundial. Claro, não nos renderemos. O Brasil é favorito, tem confiança, um grande ambiente e jogadores ‘top’, Neymar voltou. Mas, acredito que podemos enfrentá-los – disse o treinador.
O técnico afirmou que não considera encarar o Brasil de frente uma aposta inteligente, porque daria muito espaço para os adversários.
-Estudaremos a situação. As chances não são de 50% para cada um, mas isso não é incomum para nós – garantiu.
Para Dalic, a seleção que teve a melhor atuação ao enfrentar o Brasil foi a Suíça, na segunda rodada da fase de grupos. Os pentacampeões venceram por 1 a 0, graças a gol de Casemiro, nos minutos finais.
– Os suíços resistiram melhor. É verdade que Camarões os ganhou, mas o Brasil jogou com outra escalação. Para nós, o melhor é imitar a Suíça na preparação – disse o técnico croata.
Dalic aproveitou para exaltar os comandados, pelas relações que estabeleceram durante a Copa e a forma com que estão atuando.
– É um ambiente familiar, de companheirismo. A Croácia é uma das seleções mais organizadas em tudo. Não há brigas, não há incidentes. Todos respeitam todos e trabalham – garantiu.
O técnico destacou a transição entre o grupo vice-campeão em 2018 e vários jovens que integram a seleção croata neste ano.
– Temos uma grande geração que ainda precisa fazer alto. É bom que cresçam com jogadores rodados como Modric, Perisic, Kovacic y Brozovic. Não temo pelo futuro, mas precisarão de tempo para amadurecer. A geração da Rússia jogou junta durante dez anos, tiveram vitórias e derrotas – explicou.
Fonte: Lance!