A família e o médico do craque argentino Lionel Messi, 35, negam que ele tenha recebido diagnóstico de autismo aos 8 anos de idade.
A desinformação circula desde 27 de agosto de 2013 quando foi publicada no blog do jornalista Roberto Amado. No mês seguinte à publicação, o médico de infância de Messi, Diego Schwarzstein, negou a história —ele tratou de uma deficiência hormonal que atrasou o desenvolvimento de Messi durante a infância. Após a vitória da Argentina na Copa do Mundo no domingo (18), as buscas pela falsa afirmação “Messi tem autismo” cresceram no Google.
O que diz a publicação?
Sem embasamento, o texto com o título “Como o autismo de Messi ajudou-o a ser um gênio” elenca supostas características do craque argentino que levariam a crer que ele está no espectro autista; Na tentativa de embasar a tese, o autor ouviu a opinião de duas pessoas que se identificaram como pais de autistas; Procurado pelo jornal Extra ainda em 2013, Amado disse que seu texto era “especulativo e arriscado”; O jornalista disse ainda ao jornal que conversou com pessoas ligadas ao assunto e que não precisava provar nada para ninguém.
“Se ele (Messi) quiser me processar, que vá provar na Justiça”.
Qual o impacto dessa mentira?
Para o jornalista autista Tiago Abreu, autor de “O que é Neurodiversidade?”, a desinformação sobre Messi enfraquece trajetórias reais de autistas.
Com informações UOL