Supermercados principalmente das regiões do Alto Acre e Baixo Acre tem sentido na pele a situação de falta de hortifrutis na prateleira destinada para o mesmo. O tomate é a principal vitima da crise politica do Peru.
A crise do Peru começou quando o Ex-Presidente tentou encerrar os trabalhos do Congresso Nacional (Golpe de Estado) por achar que poderia estabelecer um estabelecer um “governo de exceção”.
O anuncio inesperado de Castillo obteve repercussão imediata e discussões sobre o processo de impeachment em meio a inumeras acusações de corrupção em seu governo.
“Em resposta à reivindicação cidadã em todo o país, tomamos a decisão de estabelecer um governo de emergência visando a instauração do Estado de direito e da democracia”, afirmou antes de anunciar as medidas que a sua decisão implica.
São elas:
- Dissolução temporária do Congresso;
- Convocação para eleições de um Congresso Constituinte;
- Governo baseado em decretos-lei até que haja uma nova Constituição;
- Toque de recolher em todo o país das 22:00 às 04:00 a partir de 7 de dezembro;
- Reorganização do Judiciário e demais órgãos judiciais;
- Confisco de armas em posse ilegal de civis.
Em contrapartida, o Congresso iniciou uma sessão afastando assim o presidente Pedro Castillo declarado de Esquerda pelo Peru.
Desde a remoção de Castillo da Presidência, os protestos que se espalharam por todo o Peru, tem tornado difícil o tráfego de caminhoneiros que ousam importar para o Brasil hortfrutis e outros materiais cujo são de necessidade basica para a população brasileira.
Supermercados acreanos buscam como alternativa as importações de hortifrutis dos estados de São Paulo, Mato Grosso e outros, uma vez que o Acre não tem produção o suficiente para atender a demanda de clientes, mas devido a distancia, os produtos acabam apodrecendo no caminho causando prejuízo prevendo assim um aumento nesse nicho.
Por Jonys David (Ceara)/O Alto Acre