Muitos gols ou nenhum. É assim que se desenrola a Copa do Mundo no Catar. Até aqui, o torneio mais importante do planeta bola tem sete empates sem gols, um recorde na história. A mesma quantidade foi registrada em outras quatro edições: 1982, 2006, 2010 e 2014. Mesmo assim, o índice de bolas na rede já superou os mundiais da África do Sul (145) e Alemanha (147). Agora, a missão é quebrar a marca da disputa na Rússia há quatro anos (158) e do Brasil em 2014 (171).
A primeira Copa do Mundo no Oriente Médio testemunhou 148 bolas na rede, nos 56 confrontos de fase de grupos e oitavas de final. A maior, claro, é da classificatória, com 120 gols. Na primeira rodada, a Espanha aplicou um 7 x 0 sobre a Costa Rica. A Inglaterra goleou o Irã por 6 x 2. No primeiro mata-mata, Portugal deslanchou e não tomou conhecimento com o 6 x 1 contra os rivais suíços.
Os lusitanos, inclusive, dividem com a Inglaterra o posto de melhor ataque do torneio. São 12 gols para cada. Espanha e França aparecem logo em seguida, com nove bolas na rede. Dos nove gols da equipe francesa, cinco são do astro Kylian Mbappé. Contra a Polônia nas oitavas de final, o camisa 10 cravou duas vezes e assumiu a artilharia isolada do Mundial.
Classificada para as quartas de final da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira também tem um dos melhores ataques do torneio: são sete gols em quatro partidas — um menos do que o anotado em 2018, na Rússia. Quem mais marcou pelo Brasil foi o atacante Richarlison, que deixou a sua marca em três oportunidades. O Pombo também protagonizou um dos gols mais bonitos nos gramados árabes, na estreia contra a Sérvia. Na ocasião, o camisa 9 acertou um belo voleio e deixou a bola no fundo da rede adversária.
A Argentina também tem sete gols na Copa do Mundo do Catar. Apesar de ter tomado um susto da Arabia Saudita na estreia, a equipe liderada por Messi terminou a primeira fase na liderança do Grupo C e, nas oitavas de final, despachou a Austrália por 2 x 1.
Correio Braziliense