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Centrão diz que PEC não tem votos na Câmara e endurece negociação com PT

Ricardo Patah, da UGT, Miguel Torres e Juruna, da Força Sindical, e Antonio Neto, da CBS, assistiram à diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntos no TSE nesta segunda-feira (12). Foto: Reprodução/Instagram

Partidos do Centrão fizeram uma contagem preliminar do número de votos que poderia ter a PEC da Transição na Câmara e chegaram, no fim de semana, ao número de 247 apoiadores – placar insuficiente para a aprovação da medida (são necessários 308). A insatisfação tem motivos diversos, a começar pelo mal-estar no União Brasil, que vai assumir a relatoria da proposta na Câmara e tenta dobrar a resistência de Lula em entregar um ministério aos deputados da sigla. Eles alegam que, enquanto “a situação do Senado foi resolvida”, com o atendimento de indicações no futuro governo, na Câmara o tratamento não foi similar. Há ainda os que não desejam votar antes da decisão do STF sobre o orçamento secreto.


ENGROSSOU. Arthur Lira (PP-AL), que estava empenhado na proposta, decidiu entregar o trabalho ao PT nesta segunda. Na diplomação de Lula, ele disse a petistas que a “PEC estava com problemas”. Aliados do presidente da Câmara falam em empurrar a votação para semana que vem. As negociações estão em curso, e Lula deve tratar do tema com Lira nesta terça (13).


PEDIDOS. Elmar Nascimento (União-BA) tem sinalizado interesse pelo Ministério de Minas e Energia, mas não recebeu resposta do PT. Outra pasta cobiçada pelo União Brasil da Câmara é o Desenvolvimento Regional, que tem a Codevasf sob seu guarda-chuva.


FUGA. Deputados ressuscitaram a ideia de abrir créditos extraordinários para os pagamentos do governo no fim de ano, além do orçamento secreto. Mas a questão está travada no TCU e a Economia também é contra.


Ricardo Patah, da UGT, Miguel Torres e Juruna, da Força Sindical, e Antonio Neto, da CBS, assistiram à cerimônia juntos no TSE nesta segunda-feira (12).


PRONTO, FALEI! Marina Helou, deputada Estadual (Rede-SP)


Emendas parlamentares distorcem competências dos Poderes e, no limite, são porta para a corrupção”, disse, sobre aumento de emendas para a Alesp.


Estadão


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