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Após relação conturbada com Bolsonaro, presidente da Alemanha confirma participação na posse de Lula

O Ministério das Relações Exteriores enviou, nesta quarta-feira (30), a todos os chefes de Estado e de governo que o Brasil mantém relações o convite para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acontecerá na tarde do dia 1° de janeiro de 2023. Menos de 24 horas depois, a lista de confirmados conta com representantes de, ao menos, dez países.


É o caso do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, que anunciou agenda em solo brasileiro entre os dias 31 de dezembro e 3 de janeiro, com visitas a Brasília e Manaus.


A vinda do mandatário alemão é um contraponto à conturbada relação do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) com o país europeu, principalmente depois de o brasileiro receber uma parlamentar da extrema-direita alemã e neta de ministro de Adolf Hitler.


“Com a sua presença, o presidente [da Alemanha] saúda a mudança democrática de poder no maior país da América Latina e pretende impulsionar uma nova fase da parceria estratégica com o Brasil”, informou nota divulgada pela Embaixada da Alemanha.


Outros líderes confirmam presença

Nesta quinta-feira (1°), o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – sede do gabinete de transição -, em Brasília, para encontro com o presidente eleito. O objetivo foi confirmar a presença do presidente do país vizinho, Alberto Fernández, na posse.


Outra confirmação recebida é da presidente de Honduras, Xiomara Castro. “Primeiro de janeiro de 2023 estarei viajando ao Brasil para a posse do presidente Lula e assim retomar e resgatar o financiamento para as represas de Los Llanitos e Jicatuyo”, disse ela em um vídeo divulgado pela secretaria de comunicação do país.


Também responderam afirmativamente países da comunidade de língua portuguesa, da África e outros aliados da América do Sul. Os Estados Unidos também informaram que vão enviar representante.


Antes da posse, Lula terá encontro com o presidente norte-americano, Joe Biden, em Washington.


CNN Brasil


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