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Saiba o que vai acontecer se as pessoas “derem as mãos” no Catar

Na véspera da estreia do Mundial, Nasser Al Khater, CEO da Copa no Catar, insistiu que as demonstrações públicas de afeto até poderão ser toleradas no Estado do Golfo.


“Olha, sempre dissemos que todos são bem-vindos aqui. Tudo o que pedimos é que as pessoas respeitem a cultura. Todos são bem-vindos aqui e todos se sentirão seguros quando vierem para o Catar, todos”, disse Nasser Al Khater.


No entanto, apesar das garantias de Al Khater, muitos torcedores ainda estão cautelosos sobre o que podem ou não fazer no Oriente Médio.


Nessa sexta-feira (18/11), foi anunciado que os torcedores não podem comprar álcool em oito locais do torneio.


Também permanecem dúvidas sobre como os membros da comunidade LGBT+ serão tratados na chegada. Josh Carvalho, um profissional masculino que se assumiu gay, alega que está preocupado com sua segurança.


“Eu sei pessoalmente, se eu for lá, estarei protegido porque estou sob os olhos do público”, disse Cavallo na CNN.


“Mas não é comigo que estou preocupado. São aqueles que estão me enviando mensagens. São aquelas pessoas que não estão sob os olhos do público que têm medo de serem elas mesmas e andar nas ruas”, destacou.


Al Khater respondeu aos comentários da estrela do Adelaide United na época, argumentando que ‘ninguém se sente ameaçado’ nas ruas do Catar.


Ele foi apoiado em uma coletiva de imprensa recente pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, que descreveu os relatórios do Ocidente sobre os valores do Catar como hipócritas.


“Eu sou europeu”, disse Infantino. “Pelo que temos feito por 3.000 anos em todo o mundo, devemos nos desculpar pelos próximos 3.000 anos antes de dar lições de moral”.


Metrópoles


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