Em seu livro ‘Elizabeth: An Intimate Portrait’, Gyles Brandreth, que era grande amigo do príncipe Philip, revela que a Rainha Elizabeth não perdeu a majestade nem em seus últimos dias de vida, que ela sofria de uma forma rara de câncer de medula, e que se distraía assistindo à série de TV ‘Line of Duty’, um hobby que passou a ter após se tornar viúva.
Em trechos da obra – que chega às lojas no dia 8 de dezembro – obtidas pelo Daily Mail, Brandreth revela que a rainha gostava de assistir à série policial como forma de “manter seu ânimo”, contudo, ela contava com ajuda do vice-almirante Sir Tony Johnstone-Burt para entender o que os atores diziam e para concatenar as reviravoltas na trama do programa.
Mas, além do hábito como espectadora, a grande revelação do livro foi do diagnóstico de mieloma da Rainha. A forma rara de câncer que atinge a medula teria sido a real razão do falecimento da monarca, que teve o falecimento divulgado como por “causas naturais”. Apesar da doença, o autor explica que a causa da morte documentada na certidão de óbito de Elizabeth é comum em pessoas com mais de 80 anos. A Rainha Faleceu aos 96 anos em 8 de setembro.
A obra mostra que a Rainha sempre soube que seu tempo restante era limitado. Ela aceitou isso com toda a graça que você esperaria. “A fé era tudo para ela. Ela me disse que não tinha arrependimentos”, disse o Dr. Greenshields médico que acompanhou Elizabeth por 30 anos e que foi chamado para ficar com ela em seus últimos dias de vida, reforçando o relato do autor de que ela precisou de cuidados para lhe garantir conforto, mas que não tiraram jamais sua lucidez, já que, na semana de seu falecimento, ela recebeu Liz Truss para referendá-la como Primeira-Ministra, cumprindo seus deveres reais praticamente até seu último suspiro.
Agência O Globo