O radialista e diretor, Adriano Mendes, do site Acrelândia News, denunciou nesta quinta-feira (3), que teve o direito de liberdade de imprensa negado pelo oficial da Polícia Militar, Coronel Dantas, durante agenda no município de Acrelândia.
O profissional da imprensa alegou que em 14 anos de profissão no jornalismo acreano e, principalmente atuando no município, nunca tinha passado por um momento tão delicado e constrangedor no auditório do Ministério Público do município. “Eu tentei realizar a cobertura de uma reunião pública na qual estavam presentes dezenas de empresários e pecuaristas de Acrelândia na presença de diversas autoridades, na qual o tema era sobre a insegurança sofrida pela sociedade de Acrelândia.
O encontro tratava do alto registros de roubos de camionetes, gado e sequestro. A reunião foi provocada por comerciantes e pecuaristas do município com a alta cúpula da segurança do estado. “Estavam presentes, o delegado de Acrelândia, comandante da PM, representantes da secretaria de segurança pública e o delegado geral da polícia civil. Porém, em um determinado momento, fui convidado a me retirar da reunião que estava cobrindo pelo Coronel Dantas, da Polícia Militar, onde tive meu direito de liberdade e de imprensa amordaçado, não entendi o porquê tive que me retirar da reunião à qual estava apenas exercendo minha profissão, já que o tema era de interesse coletivo e público”, comentou.
De acordo com Mendes, a razão pela retirada do encontro ocorreu por razões da reunião ter assuntos sigilosos. “Ainda tentei indagar, apenas me mandaram sair alegando que não poderia ouvir já que estariam tratando de segurança e com objetivo de resguardar a imagem dos presentes na reunião. Fica aqui minha indignação e meu repúdio a forma há qual fui tratado pelo Oficial da Polícia Militar, sendo muito deselegante , já que poderia ter me chamado em um local reservado para falar sobre situação e teria entendido, não me expor daquela maneira perante centenas de pessoas, me sentir humilhado perante todos onde tive meu direito de liberdade negado”, encerrou.