Em reunião realizada na última sexta-feira (18), membros da direção da executiva municipal e filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) em Assis Brasil se posicionaram de maneira contrária ao processo disciplinar aberto pelo partido para a expulsão do prefeito Jerry Correia e do vereador Juracy Pacheco.
De acordo com informações prestadas por um membro do partido no município, pontos do estatuto do PT embasam a decisão por unanimidade da executiva municipal pela não expulsão de Jerry Correia, assim como do vereador, que são acusados pela direção estadual da sigla por infidelidade partidária.
Jerry Correia e os seus colegas de partido Fernanda Hassem, de Brasiléia, e Isaac Lima, de Mâncio Lima, se negaram a apoiar a candidatura do ex-senador Jorge Viana ao governo do estado nas últimas eleições. Os três apoiaram o candidato vencedor, o atual governador Gladson Cameli.
O prefeito de Assis Brasil afirma que a decisão de não seguir o partido se deu por não ter havido debate interno sobre a candidatura e que a abertura de processo para expulsá-lo foi deliberação de Jorge Viana.
“O partido se resumiu aos interesses do Jorge Viana. Tanto é que foi uma candidatura isolada, rifaram grandes aliados, como foi o caso do PSB, do Dr. Jenilson, e que resultou na vergonhosa votação que o Jorge Viana teve”, disse Correia.
Isaac Lima disse que a medida do partido não o surpreendeu, mas apenas antecipou uma decisão que ele já havia tomado ao se afastar do PT para apoiar Gladson Cameli. Fernanda Hassem foi procurada, mas não se manifestou a respeito do assunto.
Os vereadores Lessandro Jorge André Lopes e Elenilson da Silva Santos, de Brasiléia; Renan da Costa Silva, Jean de Almeida Figueiredo e Joel Ferreira Lima, de Mâncio Lima, e Edésio Matos dos Santos, de Marechal Thaumaturgo, também são alvo do processo de expulsão.
AC 24 Horas