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PRF: fechamento da BR-376, palco de tragédia, cabia à concessionária

Foto: Divulgação/CBMSC.

Embora a concessionária já soubesse do risco, como disse a Defesa Civil na terça-feira (29/11), uma situação grave como a registrada na BR-376, no Paraná, na segunda-feira (28/11), não acontecia no trecho há 11 anos. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30/11) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em coletiva de imprensa.


Segundo o coronel Fernando Raimundo Schuning, na coletiva de terça-feira, a Arteris sabia da “vulnerabilidade técnica” e dos riscos que o volume de chuva apresentava para o tráfego.


Nesta quarta-feira, Antônio Paim Junior, superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná, explicou que a concessionária realmente é a responsável pela avaliação das condições de tráfego, por se tratar de uma concessão pública. Apesar disso, segundo Pain, o trabalho sempre foi feito.


“Essa condição, principalmente em uma serra, é muito dinâmica. É uma questão própria da concessionária avaliar e agir de acordo com os levantamentos e até o histórico de ações que se tem nos locais”. disse Antônio Paim Junior, superintendente da PRF no Paraná.


Conforme explicou o superintendente da PRF, o trecho de serra costuma já ser propicio para que deslizamentos aconteçam. Mas uma situação grave como essa não era registrada há mais de dez anos.


“Para se ter uma ideia, uma situação dessa não existe expectativa a tanto material derramado. Tivemos uma situação assim em 2011, que foi tão expressiva como dessa vez. Queda de barreira, deslizamento, é uma situação que pode acontecer, mas com essa expressividade aconteceu há 11 anos”. detalhou Antônio Paim Junior, superintendente da PRF no Paraná.


Atuação geral


O superintende da PRF explicou que as equipes atuam nas rodovias seguindo protocolos e também dentro de suas atribuições. Neste caso, não cabia à PRF fechar a rodovia, por exemplo.


“Toda vez que há uma anomalia, que muitas vezes são acidentes, mas outras são situações que dependem de órgãos que extrapolam a competência da PRF, nós acionamos este órgão. Enquanto esse órgão não der o OK e liberar a circulação, não podemos liberar a circulação. Essa condição de anomalia com relação a queda de barreira, principalmente numa serra, pode acontecer. Quem atua neste caso é o órgão rodoviário”. explicou Antônio Paim Junior, superintendente da PRF no Paraná.


Foto: Divulgação/CBMSC.

O bloqueio na BR-376 foi feito no quilômetro 662, num ponto onde a PRF explicou que é mais seguro para os motoristas. Apesar disso, não há previsão de liberação.


“Quando há um fechamento, fechamos no km 662, que é antes do alto da serra. Fazemos isso por condição de segurança dos usuários. A concessionária também tem atribuição de nos assessorar e atuam frequentemente com relação a isso. Quando há a garantia do fluxo da circulação, é liberado”.concluiu Antônio Paim Junior, superintendente da PRF no Paraná.


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